A campanha “Cação é Tubarão” da organização não governamental Sea Shepherd Brasil tem como missão acelerar a fiscalização e incentivar a criação de políticas públicas para impedir a pesca predatória e o consumo alimentar de tubarões no Brasil. Sua meta é conscientizar a população brasileira e incentivar políticas públicas a partir da divulgação dos impactos negativos ao oceano e à saúde humana.
O Instituto Amazônia 4.0 é uma OSC, sem fins lucrativos, com sede em Manaus-AM, que desenvolve um arcabouço de soluções baseadas em ciência, tecnologia e inovação para alavancar o potencial econômico da sociobiodiversidade amazônica. Entre seus principais programas estão os Laboratórios Criativos da Amazônia (LCA), que une os conhecimentos tradicionais à ciência e à indústria 4.0.
Promove a conservação ambiental e a disseminação da cultura oceânica, sensibilizando as pessoas através da comunicação e educação ambiental, desenvolvendo pesquisas científicas e realizando eventos e ações diretas. Mergulha, literalmente, contra o lixo no mar e traz para a superfície mais do que os resíduos coletados, mas também informações que podem ajudar a entender a origem deste material para buscar soluções que enfrentem a raiz do problema. Agir localmente para contribuir contra um problema global a partir da educação. Sonha que, um dia, toda educação seja ambiental.
O Projeto Ilhas do Rio é uma iniciativa dedicada à conservação marinha no litoral do Rio de Janeiro, abrangendo os territórios do Monumento Natural das Ilhas Cagarras até a região de Grumari, com uma área de 57 mil hectares. Desde 2011, promove pesquisas científicas para fornecer dados técnicos que auxiliem na proteção da fauna e flora desses ecossistemas, além de realizar ações de educação ambiental e ações de engajamento com as comunidades locais.
Em 2021 foi responsável pela nomeação e atua como Champion do Ponto de Esperança (Hope Spot) das Ilhas Cagarras e Águas do Entorno, reconhecido pela Mission Blue.
Através do monitoramento contínuo e de estudos sobre a biodiversidade, o projeto busca conscientizar a sociedade sobre a importância das áreas marinhas protegidas no Rio de Janeiro, incentivando o uso sustentável dos recursos. Sua estratégia de advocacy consiste em influenciar políticas públicas e legislações para a criação e fortalecimento de áreas marinhas protegidas; construir agenda municipal de combate à poluição no mar e fomentar a comunicação para engajamento das partes interessadas e sociedade civil nas agendas de conservação do oceano.
A AIEP apoia o desenvolvimento das iniciativas de trabalho da organização não governamental Greenpeace Brasil com relação aos seguintes focos: 1. a luta pelo Desmatamento Zero, atualmente voltado para exigir melhores práticas de controle pelas instituições financeiras para evitar que investimentos e crédito rural cheguem a desmatadores ilegais na Amazônia; 2. a investigação e denúncia ao garimpo ilegal em Terras Indígenas, desenvolvido em parceria histórica com os povos indígenas da Amazônia pela proteção da floresta e garantia de seus direitos fundamentais; e 3. a campanha Petróleo na Amazônia Não, que une forças aos povos e comunidades tradicionais do Amapá com o objetivo de impedir a exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas e os impactos desta exploração sobre a biodiversidade marinha e costeira da região.
Fundada em 2009, a organização não governamental Mission Blue criou uma rede de apoio à proteção a mais de 160 Hope Spots (Pontos de Esperança) nos oceanos, cobrindo um total de 58 milhões de quilômetros quadrados. Investe em ciência, ferramentas de mídia digital e social, políticas e infraestrutura para designar e dar suporte a essas áreas de proteção marítimas. Ainda, capacita comunidades em todo o mundo a tomar medidas para promover a proteção dos oceanos. Seu trabalho com Hope Spots tem como objetivo inicial proteger pelo menos 30% dos oceanos até 2030 e como objetivo final salvaguardar o alto-mar, um bem comum global, que cobre quase metade da superfície do mundo e 64% dos oceanos.
Desde a sua fundação, em 2011, o Instituto Igarapé, um think and do tank global e independente, avança nas agendas de segurança climática, pública e digital. Suas operações têm impacto internacional, promovendo soluções inovadoras através de pesquisas, tecnologias emergentes, parcerias estratégicas e comunicação de impacto.
A organização não governamental WWF Brasil propõe a criação de uma Área Marinha Protegida (AMP) em Abrolhos, com representatividade ecológica. Essa iniciativa é crucial para aumentar a resiliência da biodiversidade marinha frente às mudanças climáticas e, sobretudo, para o Brasil atingir metas globais de conservação. Espera-se que a proposta fortaleça lideranças locais a se engajarem nas ações para a criação AMP.
Os recifes de corais cobrem menos de 0,1% do nosso oceano, mas abrigam 25% de todas as espécies marinhas e sustentam cerca de 850 milhões de pessoas em comunidades costeiras em todo o mundo. Isso os torna um dos ecossistemas mais produtivos e importantes do nosso planeta. Para proteger e regenerar esses ecossistemas inestimáveis, a Iniciativa de Resgate de Recifes de Coral (CRRI) foi criada em 2018 e conseguiu criar uma coalizão de parceiros, assim como identificar e focar em sete barreiras de corais prioritárias que são mais resilientes a crise climática e que estão na Indonésia, Filipinas, Cuba, Fiji, Ilhas Salomão, Madagascar e Tanzânia.
A mineração no fundo do mar representa uma grande ameaça aos oceanos. Estima-se que suas operações possam destruir habitats frágeis, liberar produtos químicos tóxicos, criar poluição sonora e luminosa, comprometer descobertas científicas e desestabilizar ecossistemas oceânicos. Tudo isso causaria um impacto direto nos meios de subsistência das pessoas e fontes de alimentos, como a pesca, mas também na capacidade de mitigação dos oceanos na redução dos impactos das mudanças climáticas. Para garantir que a mineração do fundo do mar não seja permitida, a organização não governamental internacional WWF lidera uma moratória global, para permitir que os riscos ambientais, sociais e econômicos sejam estudados e compreendidos.
A existência de golfinhos é um indicador importante da saúde dos mares e rios em que vivem, além de serem força vital de grandes economias envolvendo centenas de milhões de pessoas. Em particular, onde populações de golfinhos de água doce estão prosperando, é provável que os sistemas fluviais estejam florescendo. Temos como realidade, porém, que golfinhos de rios estão em risco, pois existem apenas seis espécies no mundo hoje e todas elas estão ameaçadas ou criticamente ameaçadas de extinção. Na bacia do Araguaia-Tocantins, no Brasil, o golfinho-do-araguaia (Inia Araguaiaensis) é uma das espécies restantes de golfinhos de água doce na Amazônia. A organização não governamental WWF Brasil acredita que existam somente de 1200 a 1500 indivíduos desta espécie no planeta, o que a colocaria em sério risco. Para poder conservar essa espécie criticamente ameaçada, o WWF Brasil está construindo uma rede ativa de especialistas e partes interessadas para garantir sua conservação, enquanto coleta evidências científicas para que o golfinho-do-araguaia seja reconhecido pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) como uma nova espécie. Esse reconhecimento promoveria medidas de conservação específicas para a sobrevivência, a longo prazo, dessa espécie icônica.
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